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História da cidade de Campinas

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História de Campinas

Nos marcos de sua formação colonial até a primeira metade do século XVIII, Campinas era uma ampla área constituída por largas faixas de campos naturais destinadas campinas, cercada por mata atlântica e regiões montanhosas.

Povoamento de Campinas

Campinas surgiu como um bairro rural próximo a "Trilha dos Goiases" como era conhecida, seguia em direção às então recém-descobertas "Minas dos Goiases" (atual Estado de Goiás) que era usada como rota pelos bandeirantes do "Planalto de Piratininga" (região da cidade de São Paulo) que era chamado "Mato Grosso" que pertencia à Vila de Jundiaí (hoje Jundiaí) chamado "Mato Grosso" entre 1721 e 1730.

Campinas do Mato Grosso

O bandeirante Fernão de Camargo promoveu um ponto de parada de tropeiros, localizado a noroeste da Vila de São Paulo entre as vilas de Jundiaí e Moji-Mirim. Em campos naturais e cercado por mata cerrada, nascia então um bairro rural conhecido por "Mato Grosso", conhecido posteriormente por "Campinhos de Mato Grosso", que depois passou a "Bairro de Mato Grosso", e por fim "Campinas do Mato Grosso", por haver na região três pequenos terrenos descampados (campinas sem árvores), o que originou o nome atual do município.

O pouso das "Campinas do Mato Grosso" (erguido em meio a pequenos descampados ou "campinhos", em uma região de mata fechada) impulsionou o desenvolvimento de várias atividades de abastecimento e promoveu uma maior concentração populacional, reunindo-se neste bairro rural em 1767, 185 pessoas.

No mesmo período (segunda metade do século XVIII), ganhava forma também uma outra dinâmica econômica, política e social na região, associada à chegada de fazendeiros em buscas terras para cultivarem lavouras de cana-de-açúcar e engenhos de açúcar, procedentes de Itú, Porto Feliz, Taubaté, e outras cidades.

Foto: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, “Matriz Velha” (desenho de 1781), hoje no local fica a Basílica do Carmo.

Os moradores da região reivindicaram por volta de 1772 construção de uma capela, a igreja mais próxima do povoado situava-se em Jundiaí, permissão concedida. Um ano depois, no dia 22 de setembro de 1773, por dificuldades no local foi construída uma capela provisória (foto acima) em 1774 a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como “Matriz Velha”cujo nome foi recebido em homenagem à padroeira, futuramente no local seria construída a atual Basílica do Carmo (inaugurada oficialmente em 16 de julho de 1940).

Em 27 de maio de 1774 foi assinado um ato com o título de título de "fundador, administrador e diretor" do núcleo urbano a ser fundado a Francisco Barreto Leme do Prado. No mesmo dia também foram definidas em outro ato as medidsa das ruas e quadras, assim como a posição das casas, sendo esse o primeiro "plano urbanístico" recebido por Campinas.

Por interesses comuns entre esss fazendeiros e o Governo da Capitania de São Paulo, o bairro rural do Mato Grosso foi transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso (1774); em Vila de São Carlos (1797), e por fim em Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já suplantavam as lavouras de cana e dominavam a paisagem da região. Em 14 de dezembro de 1797 Campinas foi emancipada de Jundiaí, elevada à condição de vila, com o nome de Vila de São Carlos.

Foto: Fazenda Santa Genebra, em 1880.

Crescimento Econômico

No interior das fazendas de cana nasceram os cafezais, impulsionando em pouco tempo um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de trabalhadores de diferentes procedências, empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas.

Foto: Mapa de Campinas, 1878

Novo Ciclo de Desenvolvimento

No interior das fazendas de cana nasceram os cafezais, impulsionando em pouco tempo um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de trabalhadores de diferentes procedências, empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas.

Foto: Inauguração da Estação Central, em 1872.

Novos Meios de Transporte

Chegada do Trem a Vapor

A cidade começava a experimentar um intenso percurso de "modernização" dos seus meios de transporte, de produção e de vida, com a chegada do Trem a Vapor (Maria Fumaça), sendo fundada em 1872 a Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, permanecendo vivo até hoje na memória da cidade, aspectos diversos destas transformações.

Foto: Estação Ferroviária, início do sévulo XX.

A ferrovia que riginalmente possuia 1.992 quilômetros entre Campinas e a cidade mineira de Araguari, por onde passaram passageiros e cargas dois estados. Hoje somente 24 quilômetros que a maria fumaça percorre é remanescente da ferrovia que ligava os estados de São Paulo e Minas Gerais, mantidas pelo trabalho da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (A.B.P.F.).

Foto: Largo do Rosário, em 1896.

Sistema de Bondes

A ferrovia a vapor chegou de São Paulo no ano de 1872, em 1878 foi criada a Companhia Campineira de Carris de Ferro. No dia 25 de setembro de 1879 começava o serviço de bondes de tração animal (puxados por mulas) em Campinas. A companhia foi estruturada para levar os passageiros da ferrovia na praça da Estação até a praça José Bonifácio, largo da Catedral Metropolitana, através da Rua Treze de Maio.

No início a companhia incorporou quatro carros de tração animal da Companhia John Stephenson em Nova York, inaugurando a nova linha em 25 de setembro de 1879 e mais tarde adquirindo mais alguns bondes desativados da Companhia Viação Paulista, usados da cidade de São Paulo que foram operados em cinco linhas.

Foto: Bondes na Rua Barão de Jaguara, em 1904. Foto de V-8

Em 1910 foi criada uma nova empresa, a Companhia Campineira de Tracção, Luz e Força (CCTLF) para fazer um sistema elétrico de bondes. Em 1911 encomendou 8 novos bondes com dez fileiras de bancos da empresa J. G. Brill Filadélfia, e iniciou a construção de uma nova linha.

Foto: Largo da Catedral, novos trilhos na eletrificação, por volta de 1912

No dia 24 de junho de 1912 a CCTLF inaugurou seu sistema de bondes elétricos com bitola métrica na cidade que utilizavam uma rede elétrica de corrente contínua, com tensão de 600 volts e sua bitola era de 1000 mm, a mesma usada pelas ferrovias de maior porte, como a Mogiana. Na década seguinte a companhia adquiriu mais 8 bondes da Brill, em seguida construiu seus próprios veículos baseados no modelo americano. Posteriormente em 1923, trouxe mais 8 veículos que estavam circulando na Filadélfia, Estados Unidos.

Duas décadas depois em 1912 os bondes foram modernizados e incorporados ao sistema elétrico de transporte, com maior rapidez e segurança aos passageiros.

Foto: Largo da Catedral, em 1920

Desenvolvimento

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a cidade "agrária" de Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No plano urbanístico, por exemplo, Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar suas vocações urbanas, sempre na perspectivas de impulsionar velhos e novos talentos, como o de pólo tecnológico do interior do Estado de São Paulo.

Foto: Largo do Rosário, em 1934

Desenvolvimento

No mesmo percurso, a cidade passou a concentrar uma população mais significativa, constituída de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do estado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo (composto de fábricas, agro-indústrias e estabelecimentos diversos).

Foto: Av. Campos Sales esquina com Rua Barão e Jaguara, década de 1957. Foto Acervo Mauricio Coelho Vieira

Entre as décadas de 1930 e 1940, portanto, a cidade de Campinas passou a vivenciar um novo momento histórico, marcado pela migração e pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980).

 

Estes novos bairros, implantados originalmente sem infra-estrutura urbana, conquistaram uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população, cerca de 5 vezes. De maneira especial, entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a população a praticamente duplicar de tamanho.

Com pouco mais de 260 anos de história, Campinas ocupa hoje uma área de 801 km², com aproximadamente 1 milhão de habitantes, distribuídos em centenas de bairros e distritos.

Seu principal objetivo é reunir e catalogar dados importantes sobre nossa região, sua história, fotos e fatos marcantes, e disponibilizar essas informações aos internautas.

Campinas Virtual

 

Campinas conta com 480 mil metros quadrados de área verde, distribuídos em dez bosques de bairros diferentes e os grandes parques como a Lagoa do Taquaral e o Parque Ecológico.

A cidade de Campinas está localizada a 97 km da Capital. Faz parte importante de um dos polos metropolitanos da cidade de São Paulo, formado por 19 cidades com uma população estimada de 2,3 milhões de habitantes (6,31% da população do Estado). A cidade de Campinas desempenha um importante papel estratégico no desenvolvimento do Estado através da indústria, serviços e geração de tecnologia, além de contar com importantes Universidades. museus e diversão em Campinas.

O município de Campinas ocupa hoje uma área de 801 km², distribuídos em centenas de bairros e distritos, que oferecem muitas opções de diversão e lazer. Nos distritos de Joaquim Egídio e Sousas existem trilhas para Ecoturismo, e opções de estradas para a prática de Montain Bike, e passeios de motos.